domingo, 26 de junho de 2011

HAUSHuashuHASU

Eu tava passando no naointendo, (Que é uma comunidade bem bacana), e como é uma comunidade bem bacana, achei uma coisa bem bacana.




É Por isso que nunca se deve subestimar a força Jedi hashuahusahusa.

A Engine dos games

Como eu estou tão vidrado em escrever o livro, decidir criar uma nova postagem para mostrar a vocês uma coisa muito interessante, que é um programa para criar seus próprios games sem saber de programação.
Se chama Eclipse Origins, é totalmente editavel, então ai o download:

http://www.freemmorpgmaker.com/files/imagehost/pics/ac3e92d729129332fea03c1fed11a0f0.zip

Então é isso pessoal.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Charles Edward e o Olimpo - A Volta dos Titãs


Charles Edwards e o Olimpo

A volta dos Titãs

Capitulo I – Cachorros assassinos

Era um dia como todos os outros quando Charles voltava para a sua casa. Era tarde, pois tinha perdido o primeiro ônibus, e já estava ficando escuro.
Até que uma voz conhecida chama pelo nome de Charles:
- Hei, Charles! – Gritava a voz conhecida – Tudo bom?
Charles olhou para traz de onde vinha a voz e respondeu:
- Jason! Que você ta fazendo aqui? Já é 7:00 horas da noite cara. – Disse Charles com o rosto sério – Você é doido cara?
- Hoje eu tenho que ir para a casa da minha tia, minha mãe teve que dar ir ver negócios de trabalho. E o que você faz aqui, Charles? – Perguntou Jason franzindo a testa – Acho que você que é doido.
- Eu perdi o ônibus mais cedo, tive que andar muito para pegar outro ônibus no outro ponto mais próximo.
- Bom, como já está tarde eu vou indo Charles. Até amanhã.
- Até, Jason.
Falta 4 Quilômetros para chegar em sua casa, mas, perto dali atrás de alguns latões cinzas de lixo, havia dois cachorros pretos maiores que o normal, com dentes grandes, olho vermelho e pareciam estar olhando para Charles.
Charles percebeu que os dois estavam rosnando para ele. Charles já lidara com cachorros, mas daquele tipo não.
Ele apertou os seus passos, até que os cachorros começaram a correr rapidamente para perto dele, ele também começou a correr mas sem sucesso. Os cachorros pularam nele mas não fizeram nada. Ele ficara impressionado pelos cachorros não terem transformado ele no jantar deles. Charles estava caído no meio de outros latões de lixo, e um dos cachorros estavam com uma pata em sua barriga, com o rosto bem perto do dele, com a boca aberta. O outro cachorro parecia estar vigiando, estava parado inquieto, olhando para todas as direções,do lado do outro cachorro que estava com a pata em cima da barriga de Charles.
Charles pensara em pedir socorro, mas os cachorros poderiam comer ele sem deixar um rastro de sangue.
Ele percebeu que os dentes do cachorro estavam sujos de sangue, e pensava que ele poderia virar o jantar deles em qualquer momento.
Charles estava com muito medo. Pensara em agarrar a pata do cachorro e deitar ele no chão e pisar em cima dele, mas ainda tinha o outro cachorro.
Até que voa uma grande caixa de metal, engolindo os cachorros e ele junto.
Charles desmaiara por causa da queda da caixa em cima dele e dos cachorros.
- Você está bem? – Perguntou uma voz grossa masculina –
Charles estava um pouco desacordado, mas ele percebeu que estava no interior de uma casa de madeira, em uma cama e sentia um gosto bom na sua boca. Parecia Milk Shake.
- Você está bem, cara? – Perguntou a voz novamente – Responda agora.
Charles abriu os olhos completamente e disse:
- Sim, eu estou bem. Aonde eu estou? – Perguntou Charles com o rosto sonolento – Eu não sei que lugar é esse...
- Você está em uma floresta, Charles. Essa floresta está longe da vista dos mortais. – Respondeu o garoto da voz grossa – Tudo bem mesmo com você?
- Como assim, longe da vista dos mortais? Porquê eu estou em uma floresta? Qual é o seu nome? Como me conhece? – Perguntou Charles com o rosto assustado – Eu to muito confuso!
- Calma, Charles. Iremos responder a suas perguntas logo, logo. Meu nome é Philipe. E você tem uma mãe chamada Anna Edwards, e um pai que não conhece. – Respondeu Philipe – Vai descobrir quem ele é em breve.
- Como você sabe, Philipe? – Perguntou Charles, franzindo a testa – Responda cara!
- Eu sou seu amigo, Charles. Não lembra? Ano passado, quando tínhamos 11 anos. – Disse Philipe com um sorriso – Se lembra?
Charles acabou se lembrando. Eram os melhores amigos na quinta série.
- Eu lembro sim, Philipe. Mas porquê me trousse aqui? – Perguntou Charles – Eu não faço idéia...
- Agüenta se levantar, Charles? – Perguntou Philipe – Porque temos mais coisas a fazer.
- Acho que sim.
- Então vamos la fora.
Charles se levantou, e seguiu Philipe até uma porta de madeira, e ao lado da porta havia uma janela, olhando por ela ele viu um grande bosque, e várias casas, várias pessoas. Aquilo parecia uma vila medieval.

Capitulo II – A Vila dos Semi-Deuses

Philipe guiou Charles até uma casa simples, com várias ferramentas, vassouras e outras coisas essenciais para a vida.
Charles virou-se para Philipe e perguntou:
- Cara, que lugar é esse? Meu lugar não é nessa vila estranha... – Falava Charles assustado – Eu nem sei pra que vocês estão aqui se existe a cidade...
- Conversamos com sua mãe. Ela compreendeu que já era a hora de você conhecer o seu verdadeiro destino. – Disse Philipe sério – Agora vai ficar um bom tempo aqui, Charles.
Charles ficou assustado com isso... Não sabia o que aquilo tudo queria dizer... Ele não entendeu de conhecer seu verdadeiro destino.
- Eu to totalmente confuso. Essa vila está longe dos olhos dos mortais. Como? Eu sou mortal, estou vendo ela. – Disse Charles confuso – Mortal qualquer pessoa é!
Philipe olhou para Charles de cara feia e disse:
- Calma Charles! Você ta muito confuso mesmo! Eu vo te explicar tudo. Aqui é uma vila onde alguns Semi-Deuses ficam seguros das criaturas. Você é um Semi-Deus, Charles. Seu pai vai reclamar você em breve. Pode ser hoje a noite. Reclamar é quando ele da algum sinal para descobrirmos quem é seu pai, exemplo, se seu pai for Hefesto, pode aparecer um machado na sua cabeça.  – Disse Philipe em um tom de nervosismo – Entendeu agora?
Charles agora compreendera. Sua mãe falara de um pai poderoso, que teve que sair de casa para ir trabalhar e acabou morrendo em uma explosão em seu trabalho. Charles não sabia se era verdade aquilo do pai dele ser um Deus, mas era melhor ele ver, já que a mãe dele compreendeu que aquele era o lugar certo.
Philipe mostrou todas as coisas legais daquela vila, você podia treinar com sua espada, com arco, mensalmente havia eventos na vila.
- Agora Charles, irei te mostrar o nosso líder. Ele se chama Dionísio.
Charles ficou confuso na mesma hora. Como assim, Dionísio o Deus dos vinhos? Charles ficou confuso.
- O Deus do vinho é nosso Líder? – Perguntou Charles confuso – Impossível cara.
- Sim. Ele é bem... Bem interessante. Vamos naquela casa maior – Philipe apontou para ela, no final da trilha – ele fica la. – Disse Philipe – Só tome cuidado falando com Dionísio.
Os dois caminharam até lá, e alguns semi-deuses ficaram olhando para Charles a todo o momento, até que ele decidiu perguntar:
- Porquê todas essas pessoas ficam olhando para mim?
- Você é novo, Charles. É sempre assim com os novos. – Disse Philipe –  Foi assim comigo pelo menos também.
Quando chegaram na frente da casa, Philipe bateu na porta. E apareceu várias raízes de árvore em volta da porta, e levou a porta para baixo da terra com uma velocidade incrível.
- Olá. – Disse Dionísio – Novato.
- Olá! – Disse Charles com entusiasmo – Você é nosso... Líder.
- Abaixe seu tom de voz, Charles. – Disse Philipe preocupado.- Só se não quiser ver o pior.
- Tudo bem então.
- Então você é novo... Hum... Você vai ser reclamado hoje a noite, Charles. Reuniremos aqui na frente da minha casa, e veremos quem é sua mãe. – Disse Dionísio – Tomara que não seja alguma que estou pensando.
- Meu... Meu pai. – Corrigiu Charles – Não é mãe, e sim pai.
- Tanto faz.
- Vamos, Charles. Irei te mostrar sua nova casa. – Disse Philipe – Acho que vai gostar dela.
Saíram da casa, e as raízes levaram a porta de volta para o lugar e as raízes foram para baixo da terra sozinhas.
- Aquele Dionísio não foi com a minha cara. – Disse Charles – Ele mal olhou para mim.
- Charles, acho que ele não foi com sua cara exclusivamente mesmo. – Disse Philipe com um sorriso – Tome cuidado.
Philipe andava com um conjunto de armadura de couro, tinha cabelos pretos meio queimados,seu rosto parecia capaz de superar qualquer porrada, tinha muitos cortes no rosto, sua mão era suja de graxa, e era cheia de cortes e parecia matar alguém só com um soco apenas.
Charles pensara que ele poderia ser filho de Hefesto. E perguntou:
- Você é filho de Hefesto, Philipe?
- Sim. Como sabe? – Perguntou Philipe – Estranho.
- Você tem cara de ser. – Respondeu Charles – Esses cortes, você sujo de graxa.
Quando entraram na casa, ela era simples, havia varias camas, tinha um banheiro no fundo, e uma pequena sala com umas seis cadeiras.
Charles pensou que não era só ele que iria morar na casa, e perguntou:
- Mora outra pessoa aqui?
- Sim, Charles. Outros Semi-Deuses. Eles te mostraram a sua cama. Eu também moro aqui. – Respondeu Philipe – E vai ser aqui por muito tempo que você vai viver, Charles.
Depois de ter visto a simples casa, saiu para fora. E já era noite.
- Nossa, já é noite. Eu to com um pouco de fome... – Disse Charles – Estou até fraco de fome.
- Está na hora de comer. Vamos lá.
Charles percebeu que havia passado um dia desde o ataque dos cachorros. Devia ter virado o dia quando ele desmaiou, depois do ataque da caixa de metal.
Eles entraram em uma casa grande, e lá tinha um refeitório. Toda vila aparentava estar lá.
Charles e Philipe entraram e se sentaram em uma mesa. Havia uma garota ao lado de Charles, havia cabelos pretos, tinha um olho castanho como os de Charles, usava uma camisa azul, também usava um all star preto, uma calça jeans azul, e um relógio preto no braço esquerdo.
- Oi. Meu nome é Silena. – Disse a garota – E o seu nome?
- Oi, meu nome é Charles. Prazer te conhecer.
Charles estava nervoso ao conversar com ela.
- Ah... Hoje o meu pai vai me reclamar. – Disse Charles nervoso – Eu estou bem ancioso...
- Que legal! Minha mãe é Atena. – Disse Silena com um grande sorriso – A deusa da estratégia de guerra, e da sabedoria.

Capitulo III  - O Novo Semi-Deus

- Legal Silena! Ah, e a nossa comida, quem vai trazer? Ou nós a escolhemos? Estou faminto... – Disse Charles fraco de fome – Meu estomago ta quase engolindo meus órgãos...
- Vamos lá pegar a nossa comida, nós escolhemos. – Disse Silena ainda com o sorriso. – Vamos.
Eles se levantaram, e Charles percebeu que Philipe já estava saindo do refeitório, já tinha comido.
Charles pegou  o prato em uma mesa, foi até o balcão onde estava várias bandejas com as comidas, mas Charles pegou foi hambúrguer que tinha na ultima das bandejas e comeu.
Depois de comer, ele e Silena saíram para fora pra se encontrarem na frente da casa de Dionísio.
Chegando lá, Dionísio disse em voz alta:
- Hoje alguma das Deusas iram reclamar um dos seus filhos. E é o novato, Carl!
Charles percebeu que ele falou tudo errado, não era uma mãe, e o nome dele não era Carl.
Até que Philipe corrigiu em voz alta:
- Sr. Dionísio, é um Deus o pai dele, e ele se chama Charles Edwards.
- Tudo bem. Vamos aguardar agora, para descobrirmos.
Tudo ficou em silêncio por um tempo.
Passou se minutos, ou horas.
Muitos estavam sentando ao chão, até Dionísio tinha feito uma cadeira de raízes e estava tomando um de seus vinhos.
Silena estava sentada no chão, e Philipe também.
Apenas Charles estava em pé desde o inicio.
Até que Dionísio disse:
- Está demorando, vamos deixar para amanhã ent-.
Antes que ele completasse a frase, Charles foi reclamado.
Um raio envolver Charles, e deu uma explosão de raios em volta dele.
O Pai de Charles era Zeus.
- Opa Charles... – Disse Philipe – Isso não é sempre...
- Impressionante.- Disse Dionísio – Seu pai é o Senhor dos Deuses.
Todos ficaram parados olhando para Charles, alguns sussurravam com os amigos olhando para Charlie. Charlie achou melhor ir para a cabana dele e ir dormir.
Quando ele entrou na cabana, um garoto de cabelo loiro, com olhos azuis, usava uma blusa de manga comprida da Wild Beast, calça jeans, e não estava nem um pouco sujo, parecia que tinha saído do banho.
Charles estava todo amarrotado, sua camisa de manga comprida preta estava toda rasgada, sua calça jeans também e seu tênis... Estava furado. Sem contar com seu cabelo que havia sujado de baba de cachorro no dia anterior.
O Garoto de cabelo loiro disse:
- Ora, se não é filho de Zeus! Pena que não herdou a beleza minha, eu sou filho de afrodite.
Philipe entrou na casa e disse:
- Calado, Turner. – Disse Philipe sério – Respeite os novatos.
- Agora Philipe decidiu ficar do lado dos novatos! Olha só! – Disse Turner em um tom de deboche – Pode deixar esse filho de Zeus andar com um filho de lata.
Philipe queria revidar, mas decidira que ficar quieto seria a melhor opção.
Philipe levou Charles até uma cama do lado de uma janela.
- Aqui será sua cama Charles.
Charles deitou na cama, e logo após isso ele desmaiou.
- Charles Edwards, hora de acorda seu molenga!
Charles abriu os olhos sonolento, e viu uma garota loira... Ele a reconhecera, era Silena.
- Silena, o que faz aqui? – Peguntou Charles – Ainda é cedo demais...
- Cedo demais?! – Disse Silena com cara feia – Já é 11 horas da manhã, Charles! Ta em cima da hora do almoço!
Charles logo após ouvir isso, levantou correndo, mas antes de levantar ele lembrou:
- Que roupas eu vou vestir? – Perguntou Charles – Eu não trouxe nem uma.
Silena tirou a mochila de suas costas, abriu ela e pegou uma calça jeans, um tênis converse all star preto,  e uma camisa de manga curta cinza com um pégasus no meio.
- Tome Charles.
Charles obedeceu. Pegou as roupas e foi se trocar no banheiro.
Quando ele saiu, Silena ainda o esperava.
- Charles! Vamos logo! – Gritou Silena – O Almoço vai ser agora!
Ela saiu correndo da cabana, e Charles acompanhou ela.
Com os dois correndo, eles chegaram ao refeitório.
Charles viu Philipe, Turner, e outros amigos deles.
Depois do almoço, Charles saiu acompanhado de Philipe e Silena.
- Ei. - Disse Philipe – Charles, vou te levar para treinar um pouco com lança.
- Ou espada! – Disse Silena entusiasmada – Espada também é útil.
Charles se lembrara de ter pego um tipo de moeda de ouro que um homem barbudo havia dado a ele. Essa moeda transformava-se em espada e lança, mas por incrível que pareça não feria humanos.
- Calma gente. – Disse Charles – Olhem essa moeda.
Charles havia retirado da outra calça, e colocado na nova. Ele puxou a moeda, rodou ela e uma lança se formou.
Philipe e Silena ficaram de olhos arregalados.
- Nossa Charles. – Disse Philipe impressionado – Quem te deu isso?
- Foi... – Charles Pensava de novo quem fora – Foi um velho barbudo.
 Charles explicou aos dois que ele poderia escolher uma espada e uma lança para a moeda transformar. E Philipe e Silena, explicaram a ele sobre o bronze celestial, que feria apenas Deuses, monstros e Semi-Deuses.

Capitulo IV - A Invasão

Charles havia treinado, mas ele sem saber já tinha habilidades com as armas. Não sabia porque. Mas, Philipe foi um oponente forte, ele perdeu oito vezes para Philipe, e ganhou cinco. Depois começou a ganhar todas. Ele havia ficado forte depois daqueles treinamentos, com Silena e Philipe.
Charles tinha ido andar pelo bosque da vila dos Semi-Deuses.
Andando, ele vira uns monstros estranhos entrando, incluindo o cachorro que havia atacado ele na noite retrasada. Ele parou para pensar, e viu que aquilo não era cachorro... Sim, era um cachorro, Era um Cão infernal.
Charles saiu correndo pelo bosque, para contar a seus amigos, mas, os cachorros vieram correndo atrás dele, a agora ele sentiu que teria que lutar. Puxou a moeda de ouro do bolso, rodou-a, e surgiu a espada de bronze celestial. O Cão pulou em cima dele, mas ele desviou-se rolando para o lado, e o outro cão pulo em cima dele agarrando pela calça com sua garra, ele fez um ataque direto com a outra pata em Charles, mas Charles cortou sua pata com a espada, e logo após isso fincou em seu peito, e seu corpo virou um pó e somiu.
- Pronto! – Disse Charles – Falta só você agora, cãozinho!
- Grrrr!!!
O Cão atacou Charles, fasendo um cortado em seu braço, mas não machucou seriamente. Charles apontou sua espada para o seu, e logo depois desceu ela rapidamente e apontou para o cão, lançando um raio nele, causando uma explosão e queimando algumas árvores por perto, e o pó do cachorro se espalhou para todo os lados.
Depois disso chega alguns Semi-Deuses, incluindo Silena e Philipe.
- Carl Edwi. Porquê você causou isso tudo aqui? – Perguntou Dionísio – Deve ter sido algo muito importante, para causar tudo isso.
- Cães... – Respondia Charles nervoso – Dois cães infernais, estavam aqui, eu tive que mata-los.
- Então tudo bem, Carl. Dessa vez não será punido por acabar com a natureza das ninfas.
Charles agora pensara, naquela vila também havia ninfas.
Ele disse sobre os cães, e sobre os outros monstros para Dionísio, Philipe e Silena no bosque, perto das árvores que foram queimadas.
Até que perguntou a Silena:
-Silena... Qual é seu sobrenome?
- Carter. Silena Carter.
- Não vai perguntar o meu, Charles? – disse Philipe, triste – Então ta.
- Pode falar o seu, Philipe. – Disse Charles – Eu tinha um pressentimento que já conheço o seu de algum lugar...
- Por acaso é Williams? – Adivinhou Charles – É?
- Sim. – Respondeu Philipe – Meu nome é Philipe Williams. Como sabe?
- Chega de papo, Semi-Deuses. – Disse Dionísio – Vão procurar os invasores. Vou separar mais equipes para ir procurar.
Charles, Philipe e Silena reviraram toda a vila a procura dos monstros, e não teve sinal nem um deles.
Até que uma voz, parecia em algum super-alto falante chamou:
- Por favor, retornem a Vila urgente, temos problemas.
A Única coisa que fizeram foi o mandado.
- O que houve? – Perguntou Charles para Silena, em quanto corriam –  Estranho.
- Como eu vou saber? – Respondeu Silena – Eu não estou la para saber, cabeça nanica!
Os três chegaram la. Tinha uma luz grande na porta da casa de Dionísio, parecida com um arco-íris. Era uma mensagem de Íris com um garoto que aparentava ter pelo menos uns dezenove anos, e tinha uma cicatriz no rosto.
- Iovis filius! Donec vitae magna nec tres pueri, maxime si non contingat vobis omnibus! Quis percussit Iovis filius, erit merces mea. Et erit mecum, si manet vivum omnes moritur. Si mortuus fuerit, vivet omne, sed Teramo esse meus!
- Desculpem por falar em Latim, seus fracassados. – Disse o garoto – Eu irei traduzir para vocês.
- Filho de Zeus! Eu não posso deixar um filho dos três grandes vivos, ou se não o pior acontecerá para todos vocês! Quem matar o filho de zeus, será recompensado por mim. E Terá de se unir a mim, se ele ficar vivo, todos morrem. Se ele morrer, todo vivem, mas teram de estar ao meu lado!
Charles agora compreendera. Aquele não era o garoto, a voz era fina, parecia de uma faca sendo afiada. E reparou tambem que não era uma mensagem de Íris, era só uma grande luz, parecia apenas uma mensagem vinda de um cara perdido por ai.
- Quero ver o rosto do Filho de Zeus! – Disse o homem – Rápido!
 Charles olhou para Silena. Ela fez o sinal de não com os dedos, e ele não se mostrou para o homem.
- Vocês veram, Semi-Deuses! Eu tenho muitos espiões, eles me responderam em breve!
E a luz e o homem desapareceram. Os Semi-Deuses ficaram loucos, correndo de um lado para o outro, um batendo no outro. Até que começa surgir uma grande árvore onde tinha aparecido a luz, e a árvore era gigantesca. Quando ela cresceu tudo, ela explodiu, e todo o acampamento ficou molhado de vinho. E todos os Semi-Deuses sairam andando, para suas cabanas.
- Aqui tem... – Disse Charles – Aqui tem espiões?
- Sim. – Respondeu Silena – Só não sabemos quem, e nem filho de quem é.
Charles avistou Philipe chegando rapidamente nele e em Silena.
- Oque houve, Philipe? – Perguntou silena franzindo a testa – Alguma coisa de Dionísio?
- Sim. – Respondeu Philipe – Ele quer que vamos até a casa dele.
Os três correram até a casa dele, e entraram correndo também.
- Ai estão vocês. – Disse Dionísio – Chegaram cedo.
- Sentem-se.
Eles obedeceram, e sentaram em um sofá verde escuro na frente da poltrona de Dionísio, que ficava em frente uma fogueira. Dionísio rodou a poltrona para trás, aparecendo para os três.
- Algum de vocês conhecem aquele homem?
Todos os três responderam não.
- Hum... – Disse Dionísio – Porquê ele quer você, Carl? Ele sabe que há um filho de Zeus, e o espião aqui no acampamento irá mandar o seu nome agora, você e todos nós estamos correndo perigo agora, jovem.
- Foi só para alertar vocês. Podem ir em bora.
Eles obedeceram e sairam da casa.
- Tenho que descobrir quem é esse homem pessoal. – Disse Charles – Irei fugir hoje a noite a procura desse homem.
- Você é doido Charles! – Disse Silena em um tom de preocupação – Não pode! Terá de ir comigo.
- E Comigo. – Disse Philipe – Eu também quero descobrir quem é esse homem.
- Então vamos fugir quando for 23:00 horas da noite. Vocês iram me encontrar na saída principal.
Eles concordaram.

Capitulo V - Fugindo da vila

Philipe e Silena tinham um objetivo para sair com Charles. Eles queriam ser considerados heróis para seus pais, os Deuses. Já Charles queria apenas descobrir quem era aquele homem, e porquê ele queria mata-lo.
Quando era 23:00 horas da noite Charles já estava na saída, e todos os outros Semi-Deuses estavam dentro de suas cabanas.
- Charles! – Disse Silena – Chegou cedo.
- Ótimo! – Disse Philipe, em quanto corria para chegar nos dois– Vamos logo, eles poderão nos ver saindo da vila!
- Então vamos. – Disse Charles para os amigos em quanto andava – Alguém sabe algum lugar para termos pista daquele homem?
- Hum... – Pensava Philipe – Sim. Podemos perguntar para algum Sátiro, estão sempre viajando em busca de um lugar com muita natureza. Eles poderam nos ajudar.
- Então vamos até eles.
- Philipe e Charles, não querem a ajuda de alguns pégasus? Chegaremos mais rápido em um lugar que conheço, onde tem vários Sátiros, e é onde Billy está.
- Aquele Billy... – Disse Philipe de cara feia – Ele me fez de bobo na frente de toda vila, em quanto eu estava destraido,  ele me jogou dentro da poça de barro.
- Ele é amigável? – Perguntou Charles – Espero que seja...
- Ele é. – Disse Silena -  Ele só queria ganhar a amizade de Philipe, mas viu que só perdeu a amizade. Mas vamos.
Silena deu um assobio, e alguns Semi-Deuses saíram de suas cabanas, e eles correram para a moita mais próxima e pularam atrás dela.
Três pégasus chegaram atrás deles, mas eles esperaram os Semi-Deuses entrarem dentro de suas cabanas novamente.
- Vamos? – Disse Silena olhando para os pégasus – Está na hora, antes que alguém perceba.
Cada um deles subiram nos pégasus, e Charles sabia controlar aquilo. Não sabia como, e ele pensara que poderia ser habilidade de filhos de Deuses. Pelo menos ser filho de algum Deus tinha suas vantagens.
- Isso é muito legal! – Gritava Charles pelo ar – Eu adorei isso!
- Eu sei Charles!
- Calma pessoal, é legal, mesmo! – Gritou Philipe – Mas tem suas vantagens também!
Silena viu tudo aquilo lá e baixo, mal dava para perceber que estavam sobre alguma cidade, eles estavam quase passando as nuvens, até que Philipe gritou:
- É Melhor descermos um pouco! Lá em cima é muito frio!
Eles desceram, mas mesmo assim, os três ainda estavam adorando.
E Charles gritou:
- Silena, você disse que sabia para onde ir! Vá na frente, nos guie!
Silena fez o sinal de beleza com a mão para Charles, e foi na frente dos dois e gritou:
- Os dois me sigam!
Antes que eles percebessem, já estavam voando sobre o mar.
Charles olhou para baixo, e viu que estavam chegando em outra terra.
Até que ele virou para Philipe e disse:
- É Aqui?
- Acho que não. – Respondeu Philipe – Acho que temos que voar mais um pouco.
E o pégasus de philipe começou a planar virando de um lado para o outro, e logo depois bateu as asas e foi bem mais para frente, quase alcançando Silena.
O de Charles apenas começou a bater as asas, e chegou até Philipe.
Até que Silena gritou:
- Vamos descer!
Ela começou a descer de rasante, e os amigos também.
Eles pararam no meio de uma floresta, mas nesse meio não tinha nada, só mato e plantas, não tinha árvore, era um circulo sem árvores. Em volta do circulo tinha as árvores.
Eles desceram dos pégasus.
Charles avistou alguns... É, homem-bode. Até que esse homem-bode falou:
- Silena, Philipe e... E garoto!
- Billy! – Disse Silena – Eu estava com saudades. Vocês sátiros não estavam aparecendo la.
Logo após isso Charles percebeu que era o Sátiro.
- Não estávamos com tempo de andar tanto para ir para lá. – Disse Billy preocupado – principalmente depois do que aconteceu ontem...
- O que aconteceu? – Disse Philipe franzindo a testa – O que houve ontem?
- Os titãs... – Disse Billy preocupado – Eles voltaram, e Cronos também. Cronos está no corpo de um garoto, um filho de Apolo.
Charles lembrara na hora. Era aquele homem que apareceu na mensagem de luz.
E Charles disse:
- Cronos... – Disse Charles assustado – Ele quer me matar.
- Você... – Falou Billy – Filho de Zeus. Ele quer te matar porque sabe que um filho dos três grandes pode ser muito perigoso. E você é filho de um dos três grandes.
- Como sabe que sou filho de Zeus? – Perguntou Charles – Ele não deu a mensagem aqui...
- Sim. – Disse Billy – Ele deu a mensagem aqui também. Deu em todos os lugares onde se envolve criaturas mágicas, e Semi-Deuses. Todos te conhecem, Charles.
Charles agora sabia que destino que ele teria. Teria que lutar contra os titãs, para conseguir tirar essas pessoas que querem mata-lo de sua vida, e salvar a vida dos Semi-Deuses. Mas ele sabia que muitos morreriam na nova guerra contra os titãs.
- Billy... – Disse Philipe – Sabe onde Cronos pode ser encontrado?
- Não. – Respondeu Billy – Mas, sei titãs que podem dar informações de onde ele está. Mas agora está tarde, vamos dormir.
Billy guiou os três em uma pequena vila dentro daquela floresta, onde tinha Centauros e Sátiros.

Capitulo VI – A Caminho de informações

- E onde vamos dormir? – Perguntou Charles – Todas as... redes estão ocupadas.
- Hum... – Pensava Billy – Então vou trazer cobertores, e vocês dormem no chão. Desculpem-me, mas terá de ser assim.
Os três compreenderam.
Billy abriu uma caixa de madeira, do lado de uma árvore que tinha uma rede pendurada, e pegou seis cobertores.
E ele disse:
- Um para forrar no chão, outro para cobrirem-se.
Então entregou aos três, e eles forraram um do lado do outro perto de uma árvores, e deitaram.
Eles se sentiram inconfortável, mas se cobriram com os cobertores e fecharam os olhos.
Quando acordou, parecia que Charles tinha dormido 5 minutos e acordado. Mas percebeu que seus amigos, estavam arrumando suas bagagens penduradas nos pégasus, e Charles deu um pulo e foi até seus amigos.
Eles não falaram nada.
Billy chegou do lado de Charles e falou:
- Eu terei de ir com você, em seu Pégasus, e você vai na frente, pois vou te guiar até onde teremos de ir.
Charles concordou balançando a cabeça.
Os quatro subiram nos pégasus, e Billy sentou atrás de Charles.
E Silena disse:
- Charles, espero que faça o que Billy mandar exatamente.
- Tudo bem. Farei isso.
- Pessoal... – Disse Philipe – Vamos!
Eles levantaram vôo com os pégasus, e subiram.
Billy foi falando para Charles os lados para onde ir, apontando as direções e eles foram.
Silena e Philipe as vezes gritavam para Charles ir mais rápido, mas os pégasus estavam levando muitas bagagens, e o de Charles estavam com bagagens e Billy, que pelo jeito era bem pesado.
Billy falou para Charles descer na ilha que estava em frente deles.
Eles desceram até lá. Logo depois desceram do pégasus.
- Finalmente. – Disse Philipe – Depois de uma grande viajem, estamos aqui. E que titã viemos procurar?
- Na verdade... - Disse Billy com um sorriso – É um cyclop. Não se preocupe, ele não é mal como a maioria. Ele virou nosso amigo.
Billy levou os três até uma grande caverna, levando os pégasus também, pela corda que estava amarrada neles.
Ele pegou uma bolsa que estava amarrada no pégasus de Charles, a abriu e pegou um apito.
E Silena perguntou:
- Esse é o apito que ele pediu que usasse, quando fosse chama-lo?
- Sim. – Respondeu Billy – Agora vou apitar.
Ele apitou fazendo um grande barulho:
- Piiiiiiiiiiii!
E a pedra que ficava na entrada da caverna se moveu. Eles foram obrigados a sair da frente para não serem esmagados.
E um grande homem de uns cinco metros saiu de dentro da caverna, e Charles conseguiu ver que dentro da caverna tinha uma grande quantidade de ossos. E viu que esse homem só tinha um olho no meio da testa. Era o Cyclop.
- Meus amigos! – Disse o Cyclop – Que saudades!
Billy sorriu e disse:
- Johnson!  Meu Cyclop preferido!
- E ai, tudo bem Johnson? – Disse Philipe sorrindo – Você deve ser um bom Cyclop.
Silena olhou para Johnson e disse:
- Oi Johnson!
- Ola bela donzela! – Disse Johnson – Por favor, entrem na minha casa.
Em quanto eles andavam, Billy ficou para traz e amarrou os pégasus em uma árvore. Depois correu em direção aos amigos que estavam entrando na caverna.
Em quanto andavam, Charles falou:
- Johnson, você sabe onde Cronos está?
- Eu não sei menino. – Disse Johnson, triste – Mas sei onde está uma base de Cronos, onde se encontra vários Semi-Deuses que estão do lado dele.
Charles precisava daquela informações. Saberia que teria de ir onde esses Semi-Deuses estão.
Billy alcançou eles, quando estavam parados dentro da caverna.
Billy disse:
- Esses ossos... São de que?
- Ora Billy! – Disse Johnson – Esses ossos são de carneiro!
- A sim...
Então eles conversaram, e Johnson disse para eles onde fica essa base de Cronos, onde tem os Semi-Deuses traidores.
- Então... – Disse Charles – Já vamos indo. Se nós precisarmos de você, vamos te chamar, e se precisar de nós, nos chame.
Todos se despediram.
Os três foram até os pégasus, desamarraram eles subiram nele. E Levantaram vôo.
Eles seguiram tudo conforme Johnson havia falado.
E Charles falou:
- Billy, eu não me lembro, mas ele disse que são mais de cem Semi-Deuses naquela base?
- Sim. – Respondeu Billy – É pelo menos trezentos Semi-Deuses naquela base.
Charles ficou assustado, aquilo tudo de traidor? E ele agora pensara que existia mais de mil traidores.
Desde de quando vira Billy, viu uma cicatriz em sua barriga, mas ele sempre fica sem camisa. Ele queria saber o que houve para ele ganhar aquela cicatriz.
A Base ficava em Manhattan.
Quando eles chegaram voando em Manhattan, já era tarde, eles desceram.
Viram uma coisa estranha, não tinha ninguém nas ruas. A Não ser Semi-Deuses traidores, que estavam por toda parte. Charles sabia disso pois conseguia diferenciar Semi-Deus de um humano olhando para a pessoa.

Capitulo VII – Os Sonhos

Eles desceram dos pégasus, e Billy disse:
- Vamos dormir naquele beco. – Ele apontou – Pode ser seguro.
Eles caminharam até lá.
Eles fizeram igual quando dormiram na floresta dos Sátiros. Usaram um cobertor para forrar, outro para se cobrirem. Então dormiram.
Charles dessa vez sonhou. Estava em um grande palácio, mas não parecia para se morar. Tinha pilares brancos segurando o teto, um trono lá no fundo, parecia uma igreja mas só com um trono. Ele percebeu que no trono havia um homem barbudo, com a barba branca, mas aparentava ter uns 28 anos de idade. Usava um manto grego, e usava as sandálias gregas também, e o cabelo era um pouco comprido branco, e tinha um grande raio na mão. Devia ser Zeus.
O Homem olhou para Charles e disse:
- Meu filho.
Charles agora pensara, aquele era Zeus mesmo. O pai dele. Mas porque ele esteve ausente todo esse tempo?
- Pai... Porque esteve ausente todo esse tempo? Nunca foi me visitar?
- Eu... – Disse Zeus pensativo – Eu tive que esperar a hora certa, meu filho.
Charles percebeu uma grande tela pendurada em um pilar do lado do trono de Zeus,com a imagem dele dormindo.
- Eu estive observando você a sua vida toda Charles.
- Pai... – Disse Charles – Mas porque me reclamou com apenas doze anos? Não é aos treze anos?
- Não Charles. – Disse Zeus – As vezes, é melhor reclamar mais cedo. Essa foi a hora certa, e a guerra está começando agora. Os Deuses precisam se unir com seus filhos, para conseguirem ganhar essa guerra. Agora meu filho, eu irei te encontrar verdadeiramente depois dessa guerra. Pode pedir qualquer coisa, mas lembre-se, nunca peça exageradamente. Eu posso te ajudar Charles, mas você precisa me ajudar e se ajudar.
Charles não estava com raiva de seu pai. Ele compreendera, ele é um Deus.
Ele deu um sorriso, e Zeus também.
- Eu compreendo pai. – Disse Charles com o sorriso – Você fez tudo na hora certa. Espero que agora não me abandone.
- Eu nunca te abandonei, Charles. – Disse Zeus também com o sorriso – E jamais irei. Vamos terminar essa guerra junto. Agora, vá. Os pais de seus amigos também conversaram com eles.
E o sonho se desfez, e Charles continuou dormindo.
Silena estava em um lugar que parecia uma base de guerra, tinha espadas na parede, um globo gigantesco mostrado o mapa do mundo no meio, e uma mulher sentada em um trono do lado do globo. A Mulher era loira com o cabelo cumprido, tinha os olhos cinzas, aparentava ter 27 anos de idade e usava uma grande armadura cinza grega, com uma saia, e usava grandes botas de couro, e tinha uma adaga presa a cintura. Silena vira que era Atena.
Atena olhou para Silena e disse:
- Ola, minha filha. Quanto tempo desde a ultima comunicação nossa.
- Mãe! – Disse Silena animada – Quanto tempo! A Senhora esteve ausente, porque?
- Guerra. – Disse Atena – Cronos voltou, e eu estava montando estratégias para ajudar na guerra. Desculpe-me minha filha. E escute-me, para esta guerra vamos precisar de total apoio de nossos filhos, se não vamos todos perder. Isso não é brincadeira, é Cronos que é nosso oponente. Ninguém sabe como ele voltou, mas tinha alguém agindo para ele desde o inicio. Todos os Deuses estão falando com seus filhos nos sonhos, Silena. Eu ainda tenho certeza que irei te encontrar pessoalmente.
Silena ficou muito feliz por ver a mãe e ela dizer que precisa de sua ajuda.
- Sim mãe. – Disse Silena – Eu vou ajudar vocês. Cronos não vai ganhar. Eu quero te ver pessoalmente mãe.
- Você vai ver, minha filha.
E o sonho se desfez.
Philipe parecia estar em uma oficina, havia várias ferramentas jogadas pela sala, tinha pilares de ferros segurando a sala, e um trono bem no meio da sala, onde tinha um homem com o rosto deformado, usava um manto de oficina, usava botas de metal, luvas de couro, e no seu rosto tinha varias manchas vermelhas.
Era Hefesto.
Hefesto olhou para Philipe e disse:
- Meu filho. Quanto tempo, não é? Já faz dois meses que não te vejo.
Philipe ficou feliz ver o pai novamente. Philipe olhou para ele sorrindo e disse:
- Pai! – Disse Philipe feliz - Faz dois meses mesmo. Passou bem rápido...
- Sim meu filho. – Disse hefesto abrindo um sorriso – Nós Deuses, estávamos projetando tudo para esta guerra contra Cronos. Ele voltou, se você já sabe, faz exato dois meses. Nós, Deuses vamos precisar de apoio de nossos filhos, principalmente porque é Cronos que vamos enfrentar. Nenhum Deus sabe onde Cronos está, e você já saiu em busca dele, não é? Você mais seus amigos. Filho, desculpe-me pela ausência, prometo que agora irei te ver pessoalmente. Agora, já está quase amanhecendo, e desejo boa sorte em sua jornada.
Philipe sentiu uma onda de alegria.
- Obrigado. – Disse Philipe – Espero te ver pessoalmente, meu pai.
E o sonho se desfez.
Depois de algum tempo, Charles acordou. Na mesma hora seus amigos também, mas Billy já havia acordado.
Billy olhou para eles e disse em quanto arrumava os pégasus:
- Não vai usar sua adaga, Silena? – Perguntou tirando uma adaga e jogando para Silena – Vamos precisar.
- Sim. – Disse Silena – Obrigada.
- Pessoal, onde fica essa base? – Perguntou Charles – Não temos tanto tempo, Cronos vai ficar mais forte.
- Charles, vamos procurar. – Disse Philipe – Só sei que é aqui perto...
Eles se levantaram, comeram algumas coisas que haviam trago em mochilas que estava presa nos pégasus. Estavam com muita fome, apesar de terem ido direto dormir no dia anterior.
Logo depois de comerem, subiram nos pégasus e voaram.
Silena olhou para os amigos e disse:
- Sigam-me, acabei me lembrando do que Johnson falou.
Eles a seguiram.
Ela começou a descer, e os amigos também.
Desceram em um beco de uma rua, onde tinha várias cabanas, e um Semi-Deus com uma cicatriz no olho.
Aquela era a base que Johnson falou.

Capitulo VIII – Os Traidores

Desceram dos pégasus em um beco em frente a rua da base. Eles conversaram nesse beco por um bom tempo, falaram sobre os sonhos e decidiram que teriam que ajudar os pais deles. Eles iriam lutar. Saíram do beco e foram para a rua. Charles pegou sua moeda, Silena sua adaga, Philipe estava tirando um pequeno martelo de seu pégasus, e Billy estava com um tipo de marreta com espinhos na cabeça.
O Martelo pequeno de Philipe virou uma grande marreta.
Eles entraram indo por trás de algumas cabanas, mas não adiantou muito.
Um Semi-Deus deu de cara com eles em quanto andava e disse:
- Vocês são Semi-Deuses fiéis a seus pais. – Disse o Semi-Deus – Aqueles Deuses que nem se quer liga para vocês?  Então vocês são fracos.
Ele usava uma armadura de couro, e uma saia grega antiga, e tinha uma espada presa a cintura, e também usava botas de couro, seu olho era azul e seu cabelo era preto. Parecia ter dezessete anos pela aparência.
Ele puxou a espada da cintura, Charles rodou a moeda e ela transformou na espada, em quanto chegava mais Semi-Deuses com a aparência desse, mudando a cor do cabelo e dos olhos.
Charles olhou para o de olho azul e disse:
- Não vai ferir meus amigos.
- Talvez não. – Disse o Semi-Deus- Mas posso te ferir, e sou muito poderoso, garoto. Eu sou filho de Ares!
Quando terminou a frase, tentou fazer um ataque em Charles, mas Charles desviou com sua espada, logo após isso, Charles rolou para traz desviando de outro ataque, e quando levantou o Semi-Deus conseguiu fazer um ataque no braço de Charles, mas foi de raspão. Philipe estava com suas marretas em mão. Ele viu um Semi-Deus parado, Philipe chegou por trás dele, bateu com a marreta e suas costas e colidindo ele com o chão. Ele morreu.
Silena lutava com uma filha de Hermes. Ela tinha cabelo curto preto, olhos castanhos, e usava uma armadura como a dos garotos. Silena estava usando a adaga, e ela usava uma lança. Ela pensou estar em desvantagem com a filha de Hermes, mas ela foi. Não pareceu difícil, estava desviando de todos os ataques da filha de Hermes, até que ela conseguiu agachar antes que a lança a cortasse, e ela jogou a adaga bem no peito da garota. A adaga entrou, e ela morreu.
Silena agora pegara uma filha de Hermes novamente, só que tinha o cabelo comprido e rosto diferente da outra, mas o resto era igual. Philipe lutava com um filho de Hefesto também, estava com a mesma arma, todos estavam com um oponente que era forte.
Charles ainda lutava com o outro Semi-Deus. Ele estava ferido na perna e no braço, todos esquerdos, e a espada também estava na mão esquerda. Charles agora lembrara de seu pai dizer sobre pedir qualquer coisa, mas antes que pedisse, o Semi-Deus atravessou seu ombro direito com a espada e Charles sentiu uma dor insuportável, ele olhou e viu saindo sangue por seu braço direito, a única coisa que ele sentiu foi a dor. Mas ele não desistiu, ele apontou a espad para o Semi-Deus e disse:
- Você morre hoje, traidor.
Ele ficou com os olhos arregalados, e um  raio o atingiu vindo do céu, causando uma explosão e todos em volta pararão a luta e observaram. O traidor estava caído no chão, queimado, e estava morto. Suas roupas estavam todas despedaçadas, e um braço dele não estava mais lá.
Agora Charles viu seu poder. Ele começou a rir, e começou a tampar raios no meio de todos aqueles Semi-Deuses, matando cinco por vez, ele corria, pulava, mandava o raio. Ele matou todos. Menos um que tinha uma cicatriz, que conseguiu desviar dos raios, mas Charles não sabia como.
Seus amigos estavam com medo, Billy tinha matado um, e estava aterrorizado.
O Garoto da cicatriz ia andando calmamente para perto de Charles, e disse:
- Filho de Zeus. Poderoso como o raio.
E deu uma risada.
O cenário era aterrorizante, só existia corpo de pessoas mortas praticamente, saia fumaça, tinha cabanas pegando fogo, e Charles causara tudo aquilo. O garoto da cicatriz aparentava ter dezenove anos. Ele tinha a mesma armadura dos outros, mas tinha uma espada muito fina.
- Saia daqui. – Disse Charles – E não vamos te matar.
Ele começou a rir mais ainda em voz alta e continuava com os olhos presos para Charles. E de repente Charles lembrara daquela voz de faca sendo afiada... Aquele era Cronos.
- Você... – Disse Charles com a voz falhando – Você é Cronos.
Ele parou de rir. Charles viu isso, sentiu um frio. Ele pegou sua espada, apontou para Cronos mas tudo parou de repente. Ele não conseguiu andar, não conseguiu virar a cabeça. O barulho do fogo parou, o fogo parou de se mexer. Tudo parou.
Cronos olhou para Charles e disse:
-Eu sou o Senhor do tempo também, Charles. Agora eu matarei você, e seus amigos. Acabou com 200 Semi-Deuses meus! Ou você terá uma pequena proposta... Junte-se a mim, ou morra.


Capitulo IX – A Escolha

Charles estava perdido. Ou deixava os amigos morrerem, ou morria junto. Olhou para eles parados do outro lado, e estava saindo lagrima do olho de Silena. Philipe estava com a cara triste como quem se diz “Porque nos trair?”, e Billy estava totalmente assustado. Ele não sabia o que escolher. A Vida, ou a morte. Mas de qualquer jeito seus amigos iriam morrer. Charles percebera que tinha como falar com tudo parado, e não sabe porque seus amigos não falaram nada. Será que era porque era filho de Zeus?
Ele foi forte e disse:
- Eu não... Eu não sei o que escolher.
Disse Charles triste, com lagrimas saindo de seus olhos.
Cronos riu, olhou para Charles e disse:
- É claro que não. Pode ficar ai pensando, mas uma hora vai saber o que precisa fazer.
Silena moveu os olhos para Philipe, e depois voltou a olhar Charles, como se dissesse: “Charles nos traiu, e vamos todos morrer”.
Charles não sabia o que fazer. Aquele era Cronos, não teria como enfrenta-lo.
Cronos riu novamente e disse para Charles:
- Ora, pode ficar ai pensando. Temos todo o tempo, caso chegue alguém aqui, irei te matar em um segundo.
Cronos soltou uma risada com aquela voz irritante. Charles percebeu que Billy podia andar normalmente. Então ele conseguiu prever um breve plano em sua mente, se Billy não fizesse o que ele havia pensado... Ele iria estar do lado de Cronos.
Então Charles olhou para Cronos e disse:
- Eu vou me juntar a você, Cronos.
Cronos o olhou com um olho que parecia não acreditar no que ouviu. E para o azar de Charles, Billy não fez nada.
Então Charles só teve uma escolha, e disse:
- Mas deixe a vida deles continuar, mesmo que eles morram nesta guerra.
Cronos riu e disse para Charles:
- Tudo bem. – Disse cronos ainda rindo – Eu deixarei eles vivos.
Tudo que Charles pensara havia dado errado. Ele olhou para Silena e fez com os lábios a frase, “Por favor, volte-me e me resgate”. Charles percebeu que ela entendeu, mas ela começou a chorar depois que Cronos voltou o tempo a velocidade normal. Charles continuou a andar, e virou a cabeça para frente. E seguiu Cronos. Agora o destino dele está nas mãos de um titã, ele agora esta agindo para um titã. Ele sabia que Silena não iria ajuda-lo, principalmente porque ele a traiu, junto com seus únicos amigos, Billy e Philipe. Tudo se fora, pensava Charles.
Charles já estava caminhando ao lado de Cronos, e Cronos disse a Charles sem olhar para ele:
- Você fez a escolha certa. Se juntou a mim, se tivesse recusado, todos vocês estariam mortos.
Charles ao mesmo tempo pensou que tinha feito um bom ato, deixou a vida de seus amigos continuarem, e a dele também. É como se ele tivesse se sacrificado para salvar seus amigos, mas ele saiu perdendo.
Cronos levou Charles até outra rua, novamente cheia de cabanas e Semi-Deuses traidores.
Ele olhou para Charles e disse:
- Essa base é mais forte que a outra, Charles.
Logo depois da frase, Cronos deu uma pequena risada. Ele levou Charles até a cabana onde ele fica, cheia de espadas, machados e outras armas corpo-a-corpo.
Charles olhou para Cronos, mas não em seus olhos, e disse:
- Aqui é sua base, não é Cronos?
Cronos abriu um sorriso e disse:
- Sim, Charles. Essa é minha base.
- Você disse que essa base é mais forte que a outra. – Disse Charles desviando o olhar para as armas – É verdade?
- Sim. – Respondeu Cronos retirando o sorriso – Essa é mais forte, garoto.
Logo depois, Charles seguiu ele até uma cabana. E Cronos disse a Charles:
- Está é a sua cabana, Charles.
Charles agora era um Semi-Deus traidor. Ele traiu sua própria família, seus amigos. Ele olhou para a espada fina de Cronos, e percebeu que era a foice dele transformada em uma espada.
A Cabana de Charles, era bem inferior a de cronos, só tinha espadas e não uma coleção de todos os tipos de armas corpo-a-corpo igual a de cronos.
A tenda da cabana de Charles estava rasgada, e os Semi-Deuses traidores dormiam no chão enrolados em cobertores, mas Charles estar acostumado dormir assim.
Charles observou alguns Semi-Deuses em sua cabana e viu um rosto familiar... Jason.
Logo quando viu Jason ele disse:
- Jason você... Eu não acredito...
Jason levou Charles para trás da cabana e foi conversar com ele.
- Charles, você também é um dos de Cronos... Eu não sabia, que legal.
Charles estava confuso, seu melhor amigo do mundo real... Não podia mais continuar sendo seu amigo.
- Não Jason, eu não sou um dos de Cronos. – Falou Charles com o rosto sério – Eu sou um Semi-Deus leal a sua família.
Jason arregalou os olhos e disse franzindo a testa:
- Você é tipo um espião que enganou Cronos... Interessante.
Jason puxou sua espada, e Charles sua moeda. Dessa vez Charles pegou a lança. Ele tentou enfiar a lança em Jason, mas ele desviou e causou um corte nele.
Logo depois, fez um corte bem nas costas de Charles, onde já havia sido ferido pelo Semi-Deus que havia queimado. Ele agora estava perdido naquela base. Jason cortou um pedaço de trás da tenda da cabana, e pelo rasgado os outros viram eles lutando. Charles iria morrer, ele tinha certeza, até que Cronos apareceu, e disse:
- Traidor dos traidores. – Disse Cronos rindo – Interessante!
Charles apontou a lança para Jason que estava na frente de Cronos, e tampou o raio que saiu da ponta da lança, e atingiu bem no peito de Jason, que acertou Cronos e os dois voaram para longe. Agora a armadura de Jason estava preta em vez de marrom. Charles percebeu que havia uma chance dele fugir, até que viu que tinha mesmo. No alto do prédio, perto deles, o seu pégasus apareceu. E Billy estava em cima dele. Billy desceu rapidamente do prédio voando no pégasus, e Charles pulou na traseira do pégasus. Ele estava pendurado na traseira do pégasus, prestes a cair, mas segurou em uma das mochilas que estava presa no pégasus, e conseguiu subir. Ele viu que Billy estava concentrado, mas ousou perguntar:
- Como você conseguiu... Quero dizer, como você tirou seu medo de voar em um pégasus?
Billy riu.
- Foi fácil. – Respondeu Billy em quanto o pégasus planava no ar – É...
Charles foi rápido e falou:
- Philipe e Silena te obrigaram. –Disse Charles rindo – Não foi? Seu bode medroso!
Billy também riu. Billy começou a descer onde estava o beco que haviam ficado a noite passada. Ele viu que Silena e Philipe estavam lá, guardando algumas coisas nos pégasus, e pegando os cobertores. Quando eles desceram, os dois haviam arrumado os cobertores no chão, e quando Charles desceu, Silena falou:
- Eu sabia que não iria nos trair.
- Claro que não. – Respondeu Philipe para Charles – Ele só queria nos salvar.
- Sim. – Falou Charles abrindo um sorriso, e os três amigos também abriram um sorriso – Eu pensei que Billy que movia normalmente iria bater em Cronos, mas deu tudo errado, e eu acabei indo para lá, mas vocês me salvaram. Agora está tarde, já é 00:03, e que dia é hoje?
- Dia 07 de agosto. – Respondeu Silena– Não temos muito tempo, daqui a três dias, Cronos ficara totalmente forte. Temos que voltar a Vila dos Semi-Deuses e falar para eles.
Charles olhou para Philipe esperando uma resposta. E Philipe respondeu:
- Vamos partir amanhã, assim que acordarmos.

A Capa

A Capa do primeiro livro será essa:
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